segunda-feira, 25 de junho de 2012

Sob A Luz Da Boemia


www.youtube.com/watch?v=2FdkFFIPLRc
















A boa é minha, ou a boa é nossa?
Compartilhemos a bossa insólita da boa nova
A bondade já não precisa mais estar sozinha
quer o vôo leve de um pássaro eternamente jovem
De um lado a juventude corre e sofre
em busca de um futuro tão distante
Do outro o ágil tempo que escorre
flácido e abstrato rindo de nossas mãos
Como fragmentos estilhaçados em lisérgica sincronia
A natureza humana é essencialmente a boêmia
Trabalho, contratos, já não serão tão necessários
A solidez da solidariedade já não se cabe em solidão
Apolo abraça Dionisio em sincera gratidão
A lua se inverte como uma vírgula fora do contexto
Enquanto testa o reflexo do fogo em linhas tortas
Deuses da vasta harmonia caótica dos séculos
O perfume dos espíritos que transcendem novos verbos
O sexo é a sede incessante da vida de improvisos
No torpor imprevisível o sono apático da razão
Anjos e dragões de fogo protegem o povo em seus escudos
O amor já não precisa da espada para ser forte
O amor está a margem do instinto e do sangue
Troca e sente a dor do incêndio da razão pulsante
Explicação errante em vasta sapiência inerte
na experiência ressoando além dos livros
a poesia irregular dos ventos
a boemia é a sensualidade da irmandade
a liberdade do movimento das asas ancestrais da humanidade
em cantos de pássaros sob a luz da cidade noturna
entre putas e santos em busca da nostálgica ternura

sábado, 16 de junho de 2012

....................O Ar E O Rasta....................


http://www.youtube.com/watch?v=n7ZgYlO-Gq8&feature=related

Valorizar 
o valor 
do ar
inspira 
a vida
a morte 
expira
e a cor 
dá 
a noite
o dia 
sorte
só te
pede
venha cá 
minha alegria
suspensos passos 
caminham
tenros 
laços
nostalgia
em canto
o tempo
nos tangia
doce amargo
salgácidos
li cores
a deflorar
braços
perfumes
de flores 
há maços
que amassam
e amansam
abris 
felizes
Junos, julhos
embrulhos
protetores
ar 
dores
adornárvores
raízes vorazes
devoram 
ares
vozes
sínteses
lunares
Anjos 
ases 
copas
asas
casam-se 
abrem-se
sustenidas
sustentáveis
tentáculos
e o voo 
ver
vidas
venham
ar 
te
trabalho
palavra
é barro
embaixo
derretidas
lá gris
mais
massas
mais ar
para 
parar
o par 
e harpar 
a dose?
Doce
vinho
vento 
sopre
sobre
dissipar
a dor 
o mel 
se 
incita 
a briga
diluída
pura 
água
por 
risadas
lábios 
sedem
a sede 
desse
sobe 
desce
em chamas
o chá
mascar o
claro 
e duro
casulo
máscara
razão
de respirar
e ver 
de 
cor
ação
achar
vitrais
vitais
ver
tal
color 
ação
sangrar
são 
gratas
garças
girafas
garras
gralhas
das 
garrafas
em lã
mastiga
a lama
a rã
instiga
arranhar
a cama
inflar
e o ego
acanha
a camuflar
tamanha
a sorte
ar dê
ao 
norte
a arte
de  
sul
em
sul
insuflar
derrete
sonhos
índios
hão
justos
sons
no vão
as nuvens
de imitar
a cura
agora
aqui
e outrora
o ar 
de
cantar
em
cantar
encantar
até
os pés
o céu
o chão
é seu
ao
r

e

e

n

c

o

n

t

r

a

r
.



http://www.youtube.com/watch?v=I8AwDRexEzg&feature=related


http://www.youtube.com/watch?feature=endscreen&NR=1&v=o2llUR84gNY