Letras voam de meus dedos como raras borboletas,
e semeiam as flores de ouvidos tão atentos
à beleza da linguagem esquecida dos poetas
em palavras que transcendem o vento e o tempo...
Nem ao sono dolorido de um soneto,
há tamanha lucidez que nos completa,
nem nas folhas coloridas de um caderno,
brilham asas tão bonitas e sinceras
Anjos voam invejando as suas danças
tão suaves que poucos as interpretam
na metamorfose de nossas lembranças
nas crisálidas de corações que pecam
Borboletas me ensinam a ser tão leve?
Que eu as faço meu poema mais singelo,
se pousares em meu ombro o mais breve
será meu amor pra sempre o mais eterno.
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