As moscas gostam das festas
as moscas preferem os restos
as moscas não gostam de águas limpas
as moscas preferem as coisas sujas
lisonjeiam as valsas como águas vivas
exageram a falta do amor próprio
e suicidam-se em vão em nossos copos
as moscas se afogam em nossas sopas
as moscas não entram em nossas bocas
murmúrios que zombam em seus gemidos
em apáticos e antipáticos zumbidos
almejam infestar-nos com suas doenças
mas a cura sagrada é a indiferença
O mundo está mais infestado de Moscas, do que imagina. Há moscas disfarçadas, fingindo ser outra coisa.
ResponderExcluirBom texto meu bom amigo John!
Realmente "exageram a falta do amor próprio"
ResponderExcluirgostei Johnny
"a cura sagrada é a indiferença"
me fez lembrar de uma música da Rita Lee que diz
"Quem pode, pode, deixa os acomodados que se encomodem"
Parabéns pelo texto!
Henrique Góis
'Brigadão meus queridos saudades di ocês!!!
ResponderExcluirVamos marcar uma session de violão qualquer dia desses?
Abraços!!!