sexta-feira, 8 de março de 2013

Cinzas do ego jogadas ao vento (Sinfonia de silêncio)

Meus sonhos são cinzas do ego jogadas ao vento
diante do amor que sinto por tudo e todos ao mesmo tempo
como não se apaixonar
pela mágica matriz do ar que entra e sai de nossos pulmões?

Às vezes vemos o medo rindo da nossa cara lá embaixo,
outras vezes somos nós mesmos
que amarramos nossos nós por lá...


Válidos são os laços em que vamos aprendendo
na leveza dos que se firmam sem nem precisar forçar

Mas às vezes o cansaço é tão alto e tão caro
que o bom humor se isola violentando a paciência,
não há fórmulas, lógica, ou equações que florescam,
os sonhos de quem não sabe, ou não consegue amar

O amor é a vida e a vida é a arte
brincar de esperança até que chegue a morte
perder todo peso que o ego leva a sério
como montar um lego nas peças da eternidade


Meus desejos são tão ingênuos quanto os de uma criança
e eu sou mimado sim, até que eu entenda o vento
não há como não se apaixonar
pela mágica sinfonia que é tocada todo dia,
assim que nasce o sol ou dorme a lua,
assim que o coração se acalma à cama nua!