Malabares para os ares, que hoje é tempo de voar...
dessa vez sem tóxicos, sem meios plásticos,
A cidade queima as rugas e os tetos de imensos lares,
sobrevoamos os concretos em busca de olhares
lúcidos sem descalços dai-nos
todas as flores que plantamos abaixo
de nossos pés que dançam em novos rádios
ahh somos filhos do vento e do ar
nossa poeira vai pueirificar
nossos céus em nuvens de diamantes
nossa casa, nossa barca, nosso sol,
nosso brilho em tudo ao nosso redor...
LINK DO FILME UMA LIÇÃO DE AMOR
domingo, 31 de outubro de 2010
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Malabares para os ares
Malabares para os ares que hoje é tempo de voar
sem tóxicos, sem meios plásticos
nossas asas sobrevoam imensos lares
A cidade queima os tetos e as rugas de tantos olhares
um perfume me entorpece em poemas
que há tanto tempo dedos não me movem
o lápis solta as frases
como a sede em largos goles
primavera desabrocha em novas flores
Tenho apenas esse humilde rico e pobre
que me arranca em outras realidades
e me invade, me comove, deságua, dissolve
as mais belas cores de seus olhos
Um poema, um milagre, beijos, arte
ansiedade de beijar-te
cuidar de seus medos
e voar pra sempre sem culpar-se
te provar o quanto é belo e verdadeiro
o sentimento que nasce em mim
Foto por Roger H. Sassaki
http://www.flickr.com/photos/rogerhs/
http://farm4.static.flickr.com/3347/3477303133_353d4c9daf.jpg
sem tóxicos, sem meios plásticos
nossas asas sobrevoam imensos lares
A cidade queima os tetos e as rugas de tantos olhares
um perfume me entorpece em poemas
que há tanto tempo dedos não me movem
o lápis solta as frases
como a sede em largos goles
primavera desabrocha em novas flores
Tenho apenas esse humilde rico e pobre
que me arranca em outras realidades
e me invade, me comove, deságua, dissolve
as mais belas cores de seus olhos
Um poema, um milagre, beijos, arte
ansiedade de beijar-te
cuidar de seus medos
e voar pra sempre sem culpar-se
te provar o quanto é belo e verdadeiro
o sentimento que nasce em mim
Foto por Roger H. Sassaki
http://www.flickr.com/photos/rogerhs/
http://farm4.static.flickr.com/3347/3477303133_353d4c9daf.jpg
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Até mesmo em um poema...
Quanta poesia cabe num coração aprisionado por um céu cinzento?
Se for a loucura certamente beberei essas páginas até não caber mais...
Palavras e palavras se misturam, mas é só aqui que vejo
Um cais pra quem precisa voltar e amar, voar acima dessas nuvens cinzas
Mas sei que não adianta só se lamentar sem se alimentar
a dor do tempo nos mata as horas e o nosso corpo tem que transcenderformar
e já não tenho medo de ir embora de deixar todo planeta de sonhos
se tantos anjos e poetas e escritores e pintores e atores e tantos mais
tiveram que carregar tanto fardo por tanto tempo pra nos abençoar
eu só queria mais poesia nesse cinza, mais natureza, mais alegria
pintar um quadro abstrato todo dia, fazer poesia na vida dos outros,
e esquecer de tudo que não é a natureza, até mesmo em um poema.
Se for a loucura certamente beberei essas páginas até não caber mais...
Palavras e palavras se misturam, mas é só aqui que vejo
Um cais pra quem precisa voltar e amar, voar acima dessas nuvens cinzas
Mas sei que não adianta só se lamentar sem se alimentar
a dor do tempo nos mata as horas e o nosso corpo tem que transcenderformar
e já não tenho medo de ir embora de deixar todo planeta de sonhos
se tantos anjos e poetas e escritores e pintores e atores e tantos mais
tiveram que carregar tanto fardo por tanto tempo pra nos abençoar
eu só queria mais poesia nesse cinza, mais natureza, mais alegria
pintar um quadro abstrato todo dia, fazer poesia na vida dos outros,
e esquecer de tudo que não é a natureza, até mesmo em um poema.
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Canção
O peso do mundo
é o amor.
Sob o fardo
da solidão,
sob o fardo
da insatisfação
o peso
o peso que carregamos
é o amor.
Quem poderia negá-lo?
Em sonhos
nos toca
o corpo,
em pensamentos
constrói
um milagre,
na imaginação
aflige-se
até tornar-se
humano —
sai para fora do coração
ardendo de pureza —
pois o fardo da vida
é o amor,
mas nós carregamos o peso
cansado
se assim temos que descansar
nos braços do amor
finalmente
temos que descansar nos braços
do amor.
Nenhum descanso
sem amor,
nenhum sono
sem sonhos
de amor —
esteja eu louco ou frio,
obcecado por anjos
ou por máquinas,
o último desejo
é o amor
— não pode ser amargo
não pode ser negado
não pode ser contido
quando negado:
o peso é demasiado
— deve dar-se
sem nada de volta
assim como o pensamento
é dado
na solidão
em toda a excelência
do seu excesso.
Os corpos quentes
brilham juntos
na escuridão,
a mão se move
para o centro da carne,
a pele treme na felicidade
e a alma sobe
feliz até o olho —
sim, sim,
é isso o que
eu queria,
eu sempre quis,
eu sempre quis
voltar ao corpo
em que nasci.
Allen Ginsberg
Irwin Allen Ginsberg (Newark, Nova Jersey, 3 de junho de 1926 – 5 de abril de 1997) foi um poeta americano da geração beat, que ficou conhecido pelo seu livro de poesia Howl (1956).
Allen Ginsberg foi uma criança complicada e tímida, dominada pelos estranhos e assustadores episódios de sua mãe, uma mulher completamente paranóica, que acreditava que o mundo conspirava contra ela. Ao mesmo tempo, Allen teve que lutar para compreender o que estava acontecendo dentro dele, já que era consumido pela luxúria de outros meninos de sua idade.
Na escola secundária, descobriu a poesia, mas logo ao ingressar na Universidade de Columbia, fez amizade com um grupo de jovens delinquentes, filósofos de almas selvagens (entre eles Jack Kerouac), obcecados igualmente por drogas, sexo e literatura. Ao mesmo tempo em que ajudava os amigos a desenvolverem os seus talentos literários, Allen perdia de vez a sua ingenuidade, experimentando drogas, freqüentando bares gays em Greenwich Village e vivendo seus affairs homossexuais.
Assumindo um estilo de vida bizarro, como se procurasse em si mesmo a face da loucura de sua mãe, Ginsberg acabou em tratamento psiquiátrico. Aos 29 anos, ele já tinha escrito muita poesia, mas quase nada publicado. Ele ganhou popularidade a partir de 1955, com o seu poema Howl (considerado por muitos, obsceno e pornográfico, assim como o seu autor...). Howl (Uivo) foi o livro de poesia mais vendido da história dos EUA, tendo vendido mais de 1 milhão de exemplares em pouco tempo, e foi seguido por vários outros poemas importantes, como Kaddish, onde ele faz uma espécie de auto-exorcismo, escrevendo sobre a loucura e morte de sua mãe. Por esse período, Ginsberg viaja o mundo, descobre o budismo e se apaixona por Peter Orlovsky, que seria seu companheiro por 30 anos, embora sua relação não fosse monógama.
No início dos anos 60, enquanto sua celebridade crescia, ele se lança na cena hippie, ajuda Timothy Leary a divulgar o psicodélico LSD e participa de uma lista incrivelmente grande de eventos, como o Human Be-In, em 1967, em San Francisco, onde ele é um dos que conduzem a multidão cantando o mantra OM. Ginsberg é também figura-chave nos protestos contra a guerra do Vietnã na Convenção do Partido Democrático de Chicago, em 1968. Após conhecer o guru tibetano Rinpoche, Ginsberg aceita-o como seu guru pessoal. Depois, juntamente com a poeta Anne Waldman, cria uma escola de poesia. Sempre participando de eventos multiculturais, Ginsberg manteve sua agenda social ativa até a sua morte, em 5 de abril de 1997, em Nova Iorque.
Ginsberg tinha muitos fãs, entre eles Jim Morrison, do grupo The Doors. Morrison era tão viciado nas poesias e obras dele que dizia escrever suas músicas após ter lido algum de seus poemas. Sabe-se que Ginsberg e a banda The Clash eram fãs recíprocos. O poeta fez uma participação especial na música Ghetto Defendant, cantando ao lado de Joe Strummer trechos de um de seus poemas. Ian Astbury, lider da banda The Cult e amigo pessoal dos músicos dos The Clash, que recitava Howl(Uivo) no inicio dos shows, é um grande propagador da obra de Ginsberg, ao qual dedicou a música Bodihsatwa, do seu album solo Cream, que fala sobre zen-budismo e poetas beat.
Meu entendimento do poema:
1º Ato
Creio que a analogia que a palavra peso tenta representar
seja algo como, motivo, essência, impulso primordial,
a solidão, a insatisfação, foram os conflitos necessários
para existir o mundo e para esse mundo ser feito de amor.
2º Ato
Nada que existe no mundo pode negar a própria essência,
pois até em sonhos somos o amor que transcende as barreiras
da imaginação, do pudor, do medo, da distância, da solidão
e nos mostra que nossa essência é feita de amor.
A dor e o cansaço são alguns dos parâmetros medidores do amor,
a dor, a aflição de uma saudade, são o que nos torna essencialmente humanos,
e o amor é o que nos torna essencialmente divinos.
3º Ato
O amor pode estar transfigurado em vários aspectos
em forma de amor pelo outro,
que normalmente é mais amor por si mesmo
e em forma de amor por um sonho
que normalmente é um amor por si mesmo disfarçado
de amor pelo outro, por querer mudar o mundo com uma idéia nova.
O amor é tão natural que não pode ser negado, nem contido,
deve ser dado na mesma naturalidade que um pensamento é pensado
involuntariamente em toda sua excelência e abundância.
4º Ato
Mesmo na mais completa escuridão o amor de maneira abstrata ainda brilha
o brilho eterno de todas as vidas e caminhos que se cruzaram com as pessoas amadas
o sexo é como o fio da meada, o elo que conecta as almas às suas ancestralidades,
fazendo com que a gente reconheça de onde viemos e para onde voltaremos.
é o amor.
Sob o fardo
da solidão,
sob o fardo
da insatisfação
o peso
o peso que carregamos
é o amor.
Quem poderia negá-lo?
Em sonhos
nos toca
o corpo,
em pensamentos
constrói
um milagre,
na imaginação
aflige-se
até tornar-se
humano —
sai para fora do coração
ardendo de pureza —
pois o fardo da vida
é o amor,
mas nós carregamos o peso
cansado
se assim temos que descansar
nos braços do amor
finalmente
temos que descansar nos braços
do amor.
Nenhum descanso
sem amor,
nenhum sono
sem sonhos
de amor —
esteja eu louco ou frio,
obcecado por anjos
ou por máquinas,
o último desejo
é o amor
— não pode ser amargo
não pode ser negado
não pode ser contido
quando negado:
o peso é demasiado
— deve dar-se
sem nada de volta
assim como o pensamento
é dado
na solidão
em toda a excelência
do seu excesso.
Os corpos quentes
brilham juntos
na escuridão,
a mão se move
para o centro da carne,
a pele treme na felicidade
e a alma sobe
feliz até o olho —
sim, sim,
é isso o que
eu queria,
eu sempre quis,
eu sempre quis
voltar ao corpo
em que nasci.
Allen Ginsberg
Irwin Allen Ginsberg (Newark, Nova Jersey, 3 de junho de 1926 – 5 de abril de 1997) foi um poeta americano da geração beat, que ficou conhecido pelo seu livro de poesia Howl (1956).
Allen Ginsberg foi uma criança complicada e tímida, dominada pelos estranhos e assustadores episódios de sua mãe, uma mulher completamente paranóica, que acreditava que o mundo conspirava contra ela. Ao mesmo tempo, Allen teve que lutar para compreender o que estava acontecendo dentro dele, já que era consumido pela luxúria de outros meninos de sua idade.
Na escola secundária, descobriu a poesia, mas logo ao ingressar na Universidade de Columbia, fez amizade com um grupo de jovens delinquentes, filósofos de almas selvagens (entre eles Jack Kerouac), obcecados igualmente por drogas, sexo e literatura. Ao mesmo tempo em que ajudava os amigos a desenvolverem os seus talentos literários, Allen perdia de vez a sua ingenuidade, experimentando drogas, freqüentando bares gays em Greenwich Village e vivendo seus affairs homossexuais.
Assumindo um estilo de vida bizarro, como se procurasse em si mesmo a face da loucura de sua mãe, Ginsberg acabou em tratamento psiquiátrico. Aos 29 anos, ele já tinha escrito muita poesia, mas quase nada publicado. Ele ganhou popularidade a partir de 1955, com o seu poema Howl (considerado por muitos, obsceno e pornográfico, assim como o seu autor...). Howl (Uivo) foi o livro de poesia mais vendido da história dos EUA, tendo vendido mais de 1 milhão de exemplares em pouco tempo, e foi seguido por vários outros poemas importantes, como Kaddish, onde ele faz uma espécie de auto-exorcismo, escrevendo sobre a loucura e morte de sua mãe. Por esse período, Ginsberg viaja o mundo, descobre o budismo e se apaixona por Peter Orlovsky, que seria seu companheiro por 30 anos, embora sua relação não fosse monógama.
No início dos anos 60, enquanto sua celebridade crescia, ele se lança na cena hippie, ajuda Timothy Leary a divulgar o psicodélico LSD e participa de uma lista incrivelmente grande de eventos, como o Human Be-In, em 1967, em San Francisco, onde ele é um dos que conduzem a multidão cantando o mantra OM. Ginsberg é também figura-chave nos protestos contra a guerra do Vietnã na Convenção do Partido Democrático de Chicago, em 1968. Após conhecer o guru tibetano Rinpoche, Ginsberg aceita-o como seu guru pessoal. Depois, juntamente com a poeta Anne Waldman, cria uma escola de poesia. Sempre participando de eventos multiculturais, Ginsberg manteve sua agenda social ativa até a sua morte, em 5 de abril de 1997, em Nova Iorque.
Ginsberg tinha muitos fãs, entre eles Jim Morrison, do grupo The Doors. Morrison era tão viciado nas poesias e obras dele que dizia escrever suas músicas após ter lido algum de seus poemas. Sabe-se que Ginsberg e a banda The Clash eram fãs recíprocos. O poeta fez uma participação especial na música Ghetto Defendant, cantando ao lado de Joe Strummer trechos de um de seus poemas. Ian Astbury, lider da banda The Cult e amigo pessoal dos músicos dos The Clash, que recitava Howl(Uivo) no inicio dos shows, é um grande propagador da obra de Ginsberg, ao qual dedicou a música Bodihsatwa, do seu album solo Cream, que fala sobre zen-budismo e poetas beat.
Meu entendimento do poema:
1º Ato
Creio que a analogia que a palavra peso tenta representar
seja algo como, motivo, essência, impulso primordial,
a solidão, a insatisfação, foram os conflitos necessários
para existir o mundo e para esse mundo ser feito de amor.
2º Ato
Nada que existe no mundo pode negar a própria essência,
pois até em sonhos somos o amor que transcende as barreiras
da imaginação, do pudor, do medo, da distância, da solidão
e nos mostra que nossa essência é feita de amor.
A dor e o cansaço são alguns dos parâmetros medidores do amor,
a dor, a aflição de uma saudade, são o que nos torna essencialmente humanos,
e o amor é o que nos torna essencialmente divinos.
3º Ato
O amor pode estar transfigurado em vários aspectos
em forma de amor pelo outro,
que normalmente é mais amor por si mesmo
e em forma de amor por um sonho
que normalmente é um amor por si mesmo disfarçado
de amor pelo outro, por querer mudar o mundo com uma idéia nova.
O amor é tão natural que não pode ser negado, nem contido,
deve ser dado na mesma naturalidade que um pensamento é pensado
involuntariamente em toda sua excelência e abundância.
4º Ato
Mesmo na mais completa escuridão o amor de maneira abstrata ainda brilha
o brilho eterno de todas as vidas e caminhos que se cruzaram com as pessoas amadas
o sexo é como o fio da meada, o elo que conecta as almas às suas ancestralidades,
fazendo com que a gente reconheça de onde viemos e para onde voltaremos.
Brilho Eterno
Eu guardo um pedaço do céu
pra gente voar junto
quando você chegar
Para cantar com os pássaros e os anjos
o brilho eterno, mais belo e suave do sol
E flutuarmos em carinho em milhões de cores
Ritmar suas mágoas
em sorrisos ímpar
e limpar todas as suas lágrimas
Todas as minhas melodias e poemas
são amuletos que me lembram sua alma
todos os meus poros transpiram por seus beijos
Quando estamos juntos
e a nossa luz se encontra
desbota tudo ao redor
E eu sinto tão forte
que tudo foi feito pelo sol
e eu sinto que o sol explode dentro de mim
e eu sei de onde vim e pra onde vou...
pra gente voar junto
quando você chegar
Para cantar com os pássaros e os anjos
o brilho eterno, mais belo e suave do sol
E flutuarmos em carinho em milhões de cores
Ritmar suas mágoas
em sorrisos ímpar
e limpar todas as suas lágrimas
Todas as minhas melodias e poemas
são amuletos que me lembram sua alma
todos os meus poros transpiram por seus beijos
Quando estamos juntos
e a nossa luz se encontra
desbota tudo ao redor
E eu sinto tão forte
que tudo foi feito pelo sol
e eu sinto que o sol explode dentro de mim
e eu sei de onde vim e pra onde vou...
Algo Mais
A partir de agora
só o tempo,
o silêncio . :
"Endurecer sem perder la ternura"
amar a si mesma
sem endurecer
e amadurecer
se há algo mais
'ande depressaa vida tem algomais para lhe dar'
Algo mais...
Poemas às vezes são como pequenas orações
orações soltas e irregulares
Mas desta vez rompeu-se de vez
o meu silêncio
e até não sei quando me calo
voando em minhas periferias
meus garranchos tortos
o complexo nexo inexplicável
dessa agonia
só o tempo,
o silêncio . :
"Endurecer sem perder la ternura"
amar a si mesma
sem endurecer
e amadurecer
se há algo mais
'ande depressaa vida tem algomais para lhe dar'
Algo mais...
Poemas às vezes são como pequenas orações
orações soltas e irregulares
Mas desta vez rompeu-se de vez
o meu silêncio
e até não sei quando me calo
voando em minhas periferias
meus garranchos tortos
o complexo nexo inexplicável
dessa agonia
sábado, 2 de outubro de 2010
Velhas Cócegas
Cócegas no estômago a todo instante
pelo simples fato de se estar vivo
seduzido pela liberdade
do sabor do vento em meus caminhos
amores que me corrompem
e há mares que me absorvem
em estradas que assim acompanham
os meus quase vinte e tantos anos
tropecei na sorte onisciente
dessas bibliotecas flutuantes
de todos os livros que me completam
agregando ir mãos pluri-valores
jamais pretensos ou redundantes
estas nossas insônias incessantes
e o nosso vaso raso em sono profundo
neste mundo de sonhos Hierofante
nestas rosas de frases flamejantes
em minha rota de árvores,
e árvores, e árvores, e árvores...
Poema de auto feliz aniversário
pelo simples fato de se estar vivo
seduzido pela liberdade
do sabor do vento em meus caminhos
amores que me corrompem
e há mares que me absorvem
em estradas que assim acompanham
os meus quase vinte e tantos anos
tropecei na sorte onisciente
dessas bibliotecas flutuantes
de todos os livros que me completam
agregando ir mãos pluri-valores
jamais pretensos ou redundantes
estas nossas insônias incessantes
e o nosso vaso raso em sono profundo
neste mundo de sonhos Hierofante
nestas rosas de frases flamejantes
em minha rota de árvores,
e árvores, e árvores, e árvores...
Poema de auto feliz aniversário
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