Traço apenas meus passos
na estrada em que me encontro
e por vezes me perco sem rumo
em caminhos que desconheço
e em destinos que me desvendam
Planejo roteiros imaginários
em sonhos que não cessam
transformam-se a cada segundo que cresço
mal cabem todos os sonhos do mundo
na pueril inconstância de meu peito
Escadas cromáticas que escalo e que estudo
escolhas e dúvidas em que tropeço
desço noites e subo dias de luta que sugam
nas monográficas caligrafias que escrevo
as rugas renovam os olhares da minha alma
e meus planos são planícies de closes à esmo
Não sou eu que caminha sobre essa estrada
é a estrada que desliza sob meus pensamentos
a medida que evoluo faço parte do todo
e equilibro a vaidade do mundo ao meu ego
sou ao mesmo tempo o caminho e a descoberta
das verdades relativas dos meus acertos e erros
dos aprendizados que absorvo, interpreto e expresso
dos equívocos que aos poucos humildemente despeço.
O caminho muitas vezes é tortuoso e cheio de obstáculos, mas os passos pensados são eficazes e triunfantes. Quantas estradas virão depois das 'monográficas caligrafias'? Muito mais passos para reflexão! =D
ResponderExcluirUm forte abraço!!!
John, somos parecidos.
ResponderExcluirUltimamente não tenho escrito coisa com coisa, acho que este teu poema me mostra que eu sou levada assim... pelas estradas sob meus passos.
Beijos!