À Flor da Pele
De tanto penar
cresceram minhas asas
e minha pena desliza agora
na correnteza dos ventos
meus medos já não mais me calam
e digo alto e em firmes passos
convicto de que tudo é tão incerto
minha pele aflora seus pequenos gestos
tímidos olhares que buscam-se em reflexos
o conforto em não naufragar-se
de não voar em vão em altos amares
Lilásas Abertas
Ao dizer seu nome
o lilás de suas asas
pousou em meu peito
E voando contigo
num jardim florido
senti os seus dedos
Seu coração aflito
seu sorriso tímido
me dissolveu por inteiro
em seus medos
Meu coração ferido
nossos destinos sofridos
esperam chegar seu tempo
De voar ao longe
e ao abrir as asas
colorir de paz azul e lilás
o céu e o mar dos nossos receios
Lembro da semana passada você comentar da borboleta que foi no seu peito quando você conversava com sua mãe e seu padrasto, legal ter feito uma poesia sobre isso, ficou muito boa.
ResponderExcluirabraço
Que lindo, Johnny!
ResponderExcluirAdoro suas poesias, você consegue transformar as pequenas coisas em grandes belezas. O significado das palavras combinadas dá um valor muito maior ao entendimento de seus textos!
Parabéns pela sensibilidade, é um nobre sentimento.
Abraço!
Nobre é receber um comentário lindo desses!!!!
ResponderExcluirBrigadão!!!!
Fico feliz por ter gostado Henrique, escrevi na sexta depois daquele dia simples e magnífico.
Ao chegar em casa só tirei as borboletas do estômago e coloquei no papel rsrs
Abraços!!!!