Não engula a morfina que eles vomitam
diretamente em seu esôfago
pela cápsula transmissora de dejetos
pelos alto falantes que perfuram
cada vez mais as entranhas de seu cérebro.
Deixe as agulhas perfurarem a sua cabeça
até o limite de seus olhos
até que você enxergue a sua culpa
de ser apenas uma engrenagem lubrificada
Consuma tudo aquilo que desce facilmente
em sua garganta arrombada
por cada nó de nãos cegos de injustiça
cuidadosamente apertados um em cima do outro
em caros transportes públicos que caem aos pedaços
Segure-se firme, pois há um único espaço
para somente uma de suas mãos
e mesmo que você caia não irá perceber
pois todos estão no mesmo nível do teu chão
Mas sofra só o suficiente para se mobilizar
o suficiente para desejar explodir a tudo e a todos
inclusive a você mesmo
como aqueles terroristas que eles pintam
com chifres vermelhos em sua tv
E depois de ter sofrido o suficiente
injete a sua última morfina duramente acolchoada
e viva a maravilha de sua vida de conforto e prosperidade
limitados pelos círculos longínquos e eternos de seus sonhos.
2° possível título: "Teoria para medir a largura da garganta pública".
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Anjos me levem / Novo Dígito
Anjos que me levem
meu espírito é leve
e vejo olhares tão puros
e claros quanto a neve
Dos meus caminhos já não temo mais
a dor alegre de um sorriso em febre
meu vício de amar cada detalhe
no breve olhar
em que o mundo me escreve
Não peço mais do que essa vida
e a arte de transfigurar olhares
em cores que brilhem
em vastos e novos horizontes
novos frutos de velhas sementes
Eu viveria pela eternidade
de uma simples pêra,
do mais simples doce,
da mais humilde vida de sabores,
lágrimas de recém-nascidos a cada instante,
pelo simples prazer de se estar vivo
por sentir o divino sopro de uma juventude,
o pulsar do sangue, o rio que corre
infinitamente único
em nossos lençóis subterrâneos
águas que seguem sempre em frente
quente em meu peito o eterno big bang
a cada inspiração de átomos
a cada gota de orvalho que transpiro
janelas que se abrem como páginas de um livro
que agora leio em voz alta e levemente desafinada:
"Como é boa a sensação de se estar vivo".
Novo Dígito
Para todo cansaço
um colo quente, macio
para todo sufoco
um suspiro, um sorriso,
um poema que te anime,
um carinho que te inspire...
Amizades, amores,
todo ombro que te afague,
te abra os olhos
para todos os enganos
que dissolvem agora
em um novo sonho
um novo dígito
horizontes que se abraçam
no infinito.
meu espírito é leve
e vejo olhares tão puros
e claros quanto a neve
Dos meus caminhos já não temo mais
a dor alegre de um sorriso em febre
meu vício de amar cada detalhe
no breve olhar
em que o mundo me escreve
Não peço mais do que essa vida
e a arte de transfigurar olhares
em cores que brilhem
em vastos e novos horizontes
novos frutos de velhas sementes
Eu viveria pela eternidade
de uma simples pêra,
do mais simples doce,
da mais humilde vida de sabores,
lágrimas de recém-nascidos a cada instante,
pelo simples prazer de se estar vivo
por sentir o divino sopro de uma juventude,
o pulsar do sangue, o rio que corre
infinitamente único
em nossos lençóis subterrâneos
águas que seguem sempre em frente
quente em meu peito o eterno big bang
a cada inspiração de átomos
a cada gota de orvalho que transpiro
janelas que se abrem como páginas de um livro
que agora leio em voz alta e levemente desafinada:
"Como é boa a sensação de se estar vivo".
Novo Dígito
Para todo cansaço
um colo quente, macio
para todo sufoco
um suspiro, um sorriso,
um poema que te anime,
um carinho que te inspire...
Amizades, amores,
todo ombro que te afague,
te abra os olhos
para todos os enganos
que dissolvem agora
em um novo sonho
um novo dígito
horizontes que se abraçam
no infinito.
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
À Flor da Pele / Lilásas Abertas
À Flor da Pele
De tanto penar
cresceram minhas asas
e minha pena desliza agora
na correnteza dos ventos
meus medos já não mais me calam
e digo alto e em firmes passos
convicto de que tudo é tão incerto
minha pele aflora seus pequenos gestos
tímidos olhares que buscam-se em reflexos
o conforto em não naufragar-se
de não voar em vão em altos amares
Lilásas Abertas
Ao dizer seu nome
o lilás de suas asas
pousou em meu peito
E voando contigo
num jardim florido
senti os seus dedos
Seu coração aflito
seu sorriso tímido
me dissolveu por inteiro
em seus medos
Meu coração ferido
nossos destinos sofridos
esperam chegar seu tempo
De voar ao longe
e ao abrir as asas
colorir de paz azul e lilás
o céu e o mar dos nossos receios
De tanto penar
cresceram minhas asas
e minha pena desliza agora
na correnteza dos ventos
meus medos já não mais me calam
e digo alto e em firmes passos
convicto de que tudo é tão incerto
minha pele aflora seus pequenos gestos
tímidos olhares que buscam-se em reflexos
o conforto em não naufragar-se
de não voar em vão em altos amares
Lilásas Abertas
Ao dizer seu nome
o lilás de suas asas
pousou em meu peito
E voando contigo
num jardim florido
senti os seus dedos
Seu coração aflito
seu sorriso tímido
me dissolveu por inteiro
em seus medos
Meu coração ferido
nossos destinos sofridos
esperam chegar seu tempo
De voar ao longe
e ao abrir as asas
colorir de paz azul e lilás
o céu e o mar dos nossos receios
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
No trem
Aproximadamente 15 dias
antes de meu pai morrer,
no ano de 1989, ele escreveu esse texto.
Até hoje quando o leio,
sinto que é como se eu conversasse diretamente com ele:
7:31 hs No trem
Não dá pra descrever o quanto está lindo o dia hoje. Estou aqui no trem rumo à Pinheiros, olhando pela janela (coisa que nunca faço) e tudo está tão bonito, que se guardasse na memória p/ te dizer talvez esquecesse, por isso estou escrevendo, mais tarde irei te ver e contar tudo que vi:
Um céu azul como nunca antes, um sol brilhante, mas não muito quente temperado, talvez pelo clima. Os carros a trafegar numa ordem, uma ordem divina, como pôde o homem fazer tal coisa?
Os arranha céus num esquadro sensacional, dando um show de geometria.
E esse trem a uns 80 Km/h me mostrando tudo isso só o homem não conseguiria tal feito.
Por isso agradeço a Deus, e peço perdão por colocar essa beleza em meus olhos e só vir dar sentido hoje.
Escreveria muito mais, mas estou chegando.
antes de meu pai morrer,
no ano de 1989, ele escreveu esse texto.
Até hoje quando o leio,
sinto que é como se eu conversasse diretamente com ele:
7:31 hs No trem
Não dá pra descrever o quanto está lindo o dia hoje. Estou aqui no trem rumo à Pinheiros, olhando pela janela (coisa que nunca faço) e tudo está tão bonito, que se guardasse na memória p/ te dizer talvez esquecesse, por isso estou escrevendo, mais tarde irei te ver e contar tudo que vi:
Um céu azul como nunca antes, um sol brilhante, mas não muito quente temperado, talvez pelo clima. Os carros a trafegar numa ordem, uma ordem divina, como pôde o homem fazer tal coisa?
Os arranha céus num esquadro sensacional, dando um show de geometria.
E esse trem a uns 80 Km/h me mostrando tudo isso só o homem não conseguiria tal feito.
Por isso agradeço a Deus, e peço perdão por colocar essa beleza em meus olhos e só vir dar sentido hoje.
Escreveria muito mais, mas estou chegando.
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Beija a Flor e Colhe o Brilho
Colírio, ou colibri,
Não sei o que vi,
Cegueira instantânea
Textura de cores
Que acariciam a alma
Voando distante
Bem dentro de mim
Janelas e portas
Nossa percepção
Ao silêncio aberta
E ao vasto delírio
De palavras sutis...
Finos dedos abraçados
Inocência encontrada
Em laços floridos
Colorindo sorrisos
Amizade escolhida
Saudade sofrida
Paraísos sen(sem)ti
Dedicado à Larissa
Não sei o que vi,
Cegueira instantânea
Textura de cores
Que acariciam a alma
Voando distante
Bem dentro de mim
Janelas e portas
Nossa percepção
Ao silêncio aberta
E ao vasto delírio
De palavras sutis...
Finos dedos abraçados
Inocência encontrada
Em laços floridos
Colorindo sorrisos
Amizade escolhida
Saudade sofrida
Paraísos sen(sem)ti
Dedicado à Larissa
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Pequenos Grãos Psicobélicos
Numa respiração boca a boca
retirou a bala que estava alojada em pensamentos
Com uma metralhadora de flores
se protegeu dos ataques de corações incompre e insensíveis
Em quadros multi-coloridos
mostrou seus alvos psicobelicamente estratégicos
Amou e desarmou com a simplicidade de um sorriso
Tranquilamente em dourados e angelicais passos
conquistou o território dos sonhos
Com olhos de gaivota e suas asas de borboleta
espionou a arquitetura dos medos
sequestrando a capacidade de reagirem à sua ternura
fuzilou com a sua consciência búdica
de guerrear com a arte de um grão poema.
retirou a bala que estava alojada em pensamentos
Com uma metralhadora de flores
se protegeu dos ataques de corações incompre e insensíveis
Em quadros multi-coloridos
mostrou seus alvos psicobelicamente estratégicos
Amou e desarmou com a simplicidade de um sorriso
Tranquilamente em dourados e angelicais passos
conquistou o território dos sonhos
Com olhos de gaivota e suas asas de borboleta
espionou a arquitetura dos medos
sequestrando a capacidade de reagirem à sua ternura
fuzilou com a sua consciência búdica
de guerrear com a arte de um grão poema.
Meus Ressentimentos / Desaprendendo A Dirigir / Queimando Freios
Todas as pancadas que levei
por manter as minhas mãos atadas às suas
me faz manter agora o freio de mão puxado
e por mais que eu viva momentos intensos de alegria plena
é como se meu pulsar batesse
como uma âncora em minha alma
sinto que minha liberdade em relação à isso
não seja só questão de tempo
pois me faltam parâmetros essênciais
para sentir a alquimia orgânica do mundo
fazendo com que tudo se torne intensamente mágico novamente
É como se eu tivesse que desaprender a dirigir,
ou a andar de bicicleta, para poder seguir em frente
e acreditar que um dia eu encontre alguém
que saiba amar sem necessitar ter as mãos atadas às minhas
Vejo agora que a solidão que eu tanto fugi
é o grande dom que eu ainda não havia conseguido compreender
No estado que estou tudo é tão entorpecidamente racional
que não me surpreendo mais com o organismo natural
detalhado e meticulosamente mecânico que é o ser humano
E a mágica, aquela coisa realmente valiosa,
acaba ficando só na paixão pelo desconhecido
mero dom platônico de se imaginar o reflexo narcisista
que um grande amor poderia ironicamente me arrebater
mas enquanto esta flor ainda voa
psicobelicamente nos sons que se propagam
ocos e metálicos ecos da minha mente
sou todo timbres e cores e perfumes que me reciclam a alma
fragmentos de paixões que foram quebrados em pequenos cacos
que se um dia por acaso dos astros,
ou de qualquer improbabilidade da vida forem colados,
poderei recuperar a mesma capacidade de amar
como se meus ressentimentos ainda fossem virgens
ou maduros o suficiente
para aprender, quando é preciso aprender
e aprender a desaprender,
quando é preciso aprender a esquecer.
Inspirado neste poema do Fernando Pessoa:
Vem sentar-te comigo Lídia, à beira do rio
Sossegadamente fitemos o seu curso e aprendamos
Que a vida passa, e não estamos de mãos enlaçadas
(Enlacemos as mãos.)
Depois pensemos, crianças adultas, que a vida
Passa e não fica, nada deixa e nunca regressa,
Vai para um mar muito longe, para ao pé do Fado,
Mais longe que os deuses.
Desenlacemos as mãos, porque não vale a pena cansarmo-nos.
Quer gozemos, quer nao gozemos, passamos como o rio.
Mais vale saber passar silenciosamente
E sem desassosegos grandes.
Sem amores, nem ódios, nem paixões que levantam a voz,
Nem invejas que dão movimento demais aos olhos,
Nem cuidados, porque se os tivesse o rio sempre correria,
E sempre iria ter ao mar.
Amemo-nos tranquilamente, pensando que podiamos,
Se quiséssemos, trocar beijos e abrac,os e carícias,
Mas que mais vale estarmos sentados ao pé um do outro
Ouvindo correr o rio e vendo-o.
Colhamos flores, pega tu nelas e deixa-as
No colo, e que o seu perfume suavize o momento -
Este momento em que sossegadamente nao cremos em nada,
Pagãos inocentes da decadência.
Ao menos, se for sombra antes, lembrar-te-as de mim depois
Sem que a minha lembrança te arda ou te fira ou te mova,
Porque nunca enlaçamos as mãos, nem nos beijamos
Nem fomos mais do que crianças.
E se antes do que eu levares o óbolo ao barqueiro sombrio,
Eu nada terei que sofrer ao lembrar-me de ti.
Ser-me-ás suave à memória lembrando-te assim - à beira-rio,
Pagã triste e com flores no regaço.
por manter as minhas mãos atadas às suas
me faz manter agora o freio de mão puxado
e por mais que eu viva momentos intensos de alegria plena
é como se meu pulsar batesse
como uma âncora em minha alma
sinto que minha liberdade em relação à isso
não seja só questão de tempo
pois me faltam parâmetros essênciais
para sentir a alquimia orgânica do mundo
fazendo com que tudo se torne intensamente mágico novamente
É como se eu tivesse que desaprender a dirigir,
ou a andar de bicicleta, para poder seguir em frente
e acreditar que um dia eu encontre alguém
que saiba amar sem necessitar ter as mãos atadas às minhas
Vejo agora que a solidão que eu tanto fugi
é o grande dom que eu ainda não havia conseguido compreender
No estado que estou tudo é tão entorpecidamente racional
que não me surpreendo mais com o organismo natural
detalhado e meticulosamente mecânico que é o ser humano
E a mágica, aquela coisa realmente valiosa,
acaba ficando só na paixão pelo desconhecido
mero dom platônico de se imaginar o reflexo narcisista
que um grande amor poderia ironicamente me arrebater
mas enquanto esta flor ainda voa
psicobelicamente nos sons que se propagam
ocos e metálicos ecos da minha mente
sou todo timbres e cores e perfumes que me reciclam a alma
fragmentos de paixões que foram quebrados em pequenos cacos
que se um dia por acaso dos astros,
ou de qualquer improbabilidade da vida forem colados,
poderei recuperar a mesma capacidade de amar
como se meus ressentimentos ainda fossem virgens
ou maduros o suficiente
para aprender, quando é preciso aprender
e aprender a desaprender,
quando é preciso aprender a esquecer.
Inspirado neste poema do Fernando Pessoa:
Vem sentar-te comigo Lídia, à beira do rio
Sossegadamente fitemos o seu curso e aprendamos
Que a vida passa, e não estamos de mãos enlaçadas
(Enlacemos as mãos.)
Depois pensemos, crianças adultas, que a vida
Passa e não fica, nada deixa e nunca regressa,
Vai para um mar muito longe, para ao pé do Fado,
Mais longe que os deuses.
Desenlacemos as mãos, porque não vale a pena cansarmo-nos.
Quer gozemos, quer nao gozemos, passamos como o rio.
Mais vale saber passar silenciosamente
E sem desassosegos grandes.
Sem amores, nem ódios, nem paixões que levantam a voz,
Nem invejas que dão movimento demais aos olhos,
Nem cuidados, porque se os tivesse o rio sempre correria,
E sempre iria ter ao mar.
Amemo-nos tranquilamente, pensando que podiamos,
Se quiséssemos, trocar beijos e abrac,os e carícias,
Mas que mais vale estarmos sentados ao pé um do outro
Ouvindo correr o rio e vendo-o.
Colhamos flores, pega tu nelas e deixa-as
No colo, e que o seu perfume suavize o momento -
Este momento em que sossegadamente nao cremos em nada,
Pagãos inocentes da decadência.
Ao menos, se for sombra antes, lembrar-te-as de mim depois
Sem que a minha lembrança te arda ou te fira ou te mova,
Porque nunca enlaçamos as mãos, nem nos beijamos
Nem fomos mais do que crianças.
E se antes do que eu levares o óbolo ao barqueiro sombrio,
Eu nada terei que sofrer ao lembrar-me de ti.
Ser-me-ás suave à memória lembrando-te assim - à beira-rio,
Pagã triste e com flores no regaço.
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Sétima Oração
Eu só
quero sua felicidade
estou só sempre fui só
e agora só querendo a sua
felicidade
sou todo tolo e insisto
em desejar sua felicidade
repito
desejo sua felicidade
ao mesmo tempo em que me libertei
jamais estarei livre disso
de querer essa sua felicidade
por muito tempo eu me ancorei
e com as mãos atadas as suas
naufraguei contigo
mas agora só
quero sua felicidade
de longe assisto e insisto
seja feliz por si só
não se apegue a nada
que possa te machucar
seja forte, saudável,
nosso corpo não é eterno
nossos vícios nos levam para infernos
absorva só os dons sinceros que constroem sua felicidade
toda alegria que couber
toda lágrima que secar
todo o tempo que passar ainda será pouco
e eu vou querer a sua felicidade
A cada 7 semanas 7 meses
Dias de curinga
seja feliz seja feliz seja feliz
seja feliz seja feliz seja feliz seja feliz
Eu sou só
só eu sou
e estou feliz
por ter aprendido contigo
a compartilhar a minha solidão
por ter aprendido a ser só
um, cem, mil e um milhão.
quero sua felicidade
estou só sempre fui só
e agora só querendo a sua
felicidade
sou todo tolo e insisto
em desejar sua felicidade
repito
desejo sua felicidade
ao mesmo tempo em que me libertei
jamais estarei livre disso
de querer essa sua felicidade
por muito tempo eu me ancorei
e com as mãos atadas as suas
naufraguei contigo
mas agora só
quero sua felicidade
de longe assisto e insisto
seja feliz por si só
não se apegue a nada
que possa te machucar
seja forte, saudável,
nosso corpo não é eterno
nossos vícios nos levam para infernos
absorva só os dons sinceros que constroem sua felicidade
toda alegria que couber
toda lágrima que secar
todo o tempo que passar ainda será pouco
e eu vou querer a sua felicidade
A cada 7 semanas 7 meses
Dias de curinga
seja feliz seja feliz seja feliz
seja feliz seja feliz seja feliz seja feliz
Eu sou só
só eu sou
e estou feliz
por ter aprendido contigo
a compartilhar a minha solidão
por ter aprendido a ser só
um, cem, mil e um milhão.
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